sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

CATEQUESE RENOVADA - CATEQUISTA

1. VOCAÇÃO E MISSÃO
Ser catequista é vocação e missão. É um dom de Deus, mas que requer nossa resposta e nosso compromisso. É óbvio e nem se discute, então, que é necessário preparar-se continuamente, formar-se, para ser competente e dar testemunho. O problema, porém, está em criar os meios para esta formação. E isso depende de alguns fatores. Cito os dois mais importantes:

• Sermos pessoas convertidas e engajadas - A maioria de nós católicos não leva a sério a nossa fé. Com isso não cuidamos de nossa formação cristã inicial e permanente e nem nos engajamos na vida da Comunidade. Ser catequista é um ministério na Comunidade, pois agimos em nome da Comunidade Eclesial;

• Ajudar na boa organização de nossa comunidade eclesial - Afinal, com quem podemos contar na comunidade? Quais as prioridades? Com que recursos financeiros e materiais podemos contar? Como organizar uma boa equipe de pastoral e para a catequese?

Se estes pontos básicos forem resolvidos é evidente que a Catequese estará entre as prioridades. A Comunidade Eclesial, então, vai organizá-la e dar-lhe sustento: fará o chamado aos que desejam ser catequistas e, conseqüentemente, providenciará a preparação inicial e permanente deles e delas.

2. MAS COMO FORMAR CATEQUISTAS?
O Doc. Catequese Renovada tem um capítulo, muito rico, sobre a Formação de Catequistas e a CNBB publicou um livro na Coleção “Estudos” (nº 53), destinado a este importante tema. Mas, aqui destaco:

• Prioritariamente é preciso cuidar da formação pessoal do catequista para amadurecer, cada vez mais, na fé, na esperança, na caridade e no engajamento na Comunidade Eclesial. É claro que um catequista, comprometido com Deus e com sólida formação na vida cristã, tem a maior parte do caminho já andado para ser catequista. Relembro que o Grupo de Catequistas, em estilo de comunidade, é de excelente ajuda: estar juntos, planejar e orar juntos, estudar juntos a Bíblia, os documentos sobre catequese, celebrar juntos, apoiar-se mutuamente...

•Em segundo lugar, é preciso que o catequista aprenda, na teoria e na prática, o processo específico da ação catequética: conteúdos, metodologia, didática, etc, evitando ao máximo o estilo acadêmico escolar, pois não se trata de aula de catequese, mas de Encontro Catequético, durante o qual se prioriza a fraternidade, a comunhão com Deus, a meditação. Os conteúdos são “estudados” de outra forma, isto é, a partir do coração, do amor, da fé e não como uma disciplina escolar...

• E em terceiro lugar, muito conectado com o anterior, animar um processo participativo e profundamente espiritual. Trata-se, na catequese, de tentar mediações para entrar em comunhão com Deus, em fraternidade com os colegas, saborear a Palavra de Deus, celebrar as maravilhas de Deus, e aprender mensagens de vida. É fundamental unir coração (experiência), intelecto (estudo), vontade (comportamento) e espírito (união íntima e comunitária com Deus).

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